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“Todo ser humano precisa de oportunidade”, diz André Brasil

O medalhista paralímpico da natação André Brasil destacou hoje (12) a importância de políticas afirmativas e inclusivas, como as leis de cotas. “O ser humano precisa de oportunidade”, disse. “A palavra ‘preconceito’ é exaltada toda vez que a gente cria uma lei privilegiando alguém, toda vez que a gente fala alguma coisa sobre lei de cotas, quando a gente esquece que lá atrás a gente tem que criar oportunidades. Eu sempre disse isso, esporte não começa na escola. Saúde e educação são coisas que a gente tem que ter acima de tudo no nosso país. A gente cria ícones, referências, quando a gente sabe que, nesses momentos, não é pela medalha, mas é pela força de vontade de querer fazer”.

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O medalhista paralímpico da natação André Brasil destacou a importância de políticas afirmativas e inclusivas, como as leis de cotas. “O ser humano precisa de oportunidade”, disse. “A palavra ‘preconceito’ é exaltada toda vez que a gente cria uma lei privilegiando alguém, toda vez que a gente fala alguma coisa sobre lei de cotas, quando a gente esquece que lá atrás a gente tem que criar oportunidades. Eu sempre disse isso, esporte não começa na escola. Saúde e educação são coisas que a gente tem que ter acima de tudo no nosso país. A gente cria ícones, referências, quando a gente sabe que, nesses momentos, não é pela medalha, mas é pela força de vontade de querer fazer”.

Para ele, o grande legado que o atleta paralímpico pode deixar para o país, além de medalhas, é o respeito à pessoa com deficiência. “Quem sabe a gente consiga conquistar o nosso espaço. Eu acredito que, muitas vezes, o próprio deficiente está desacreditado. E vendo nós através de vocês [imprensa], eles podem passar a acreditar mais no potencial deles e saber que nós podemos realizar nossos sonhos também”., Joana Maria da Silva, considera que o respeito ao esporte paralímpico e à pessoa com deficiência tem aumentado no Brasil. “O esporte paralímpico tem mostrado que nós não somos coitados, somos atletas igual aos outros”.

Mesmo sem conseguir uma medalha na segunda-feira, Clodoaldo Silva se disse “felizaço” com o resultado alcançado na prova dos 50m livre S5. “O que me deixa mais feliz é que, se a gente for avaliar, de todas as categorias, um dos únicos paralisados cerebrais em finais sou eu. Isso me deixa muito feliz e sabedor do dever cumprido”.

Fonte: Agência Brasil/Fotos: Fernando Frazão/ABr

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