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Representantes do BNDES e MDS visitam cooperativas que integram o projeto de Inclusão Socioprodutiva

(Sedes) – Representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) participaram esta semana em Belém de uma visita técnica sobre o Projeto de Inclusão Sócioprodutiva, do Governo do Pará através da Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social (Sedes). Eles conheceram duas instituições que integram a cadeia produtiva de materiais sólidos recicláveis, uma das seis cadeias beneficiadas pelo projeto.

Na Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis (Concaves), no bairro da Terra Firme, os representantes do MDS e do BNDES conversaram com as famílias que trabalham no local e há anos esperavam por recursos para desenvolver e ampliar o trabalho. ‘Isso levanta a autoestima do catador, com um projeto desses quem sabe a gente pode atingir uma coleta maior e beneficiar todo o bairro da Terra Firme, além de mais catadores’, avaliou Jonas de Jesus Fernandes da Silva, presidente da Concaves.

Na Associação de Recicladores de Águas Lindas (ARAL) os técnicos tiveram a oportunidade de conhecer a antiga área de despejo de materiais sólidos e o novo terreno comprado pela associação para montar sua central de triagem. Marcelo Rocha da Silva, presidente da ARAL, explicou sobre a contribuição dos catadores para a recuperação de áreas degradadas pela exploração de barro, piçarra e outros minerais. Ele acredita que além da contribuição ao meio ambiente, os catadores e recicladores dão uma grande contribuição para o país conquistar créditos de carbono (certificados emitidos para um agente que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa). A ARAL está se estruturando para receber os benefícios do Projeto de inclusão Sócioprodutiva desenvolvido pela Sedes.

A secretária de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social, Eutália Barbosa Rodrigues, recebeu e acompanhou o secretário-adjunto de Articulação Institucional e Parcerias do MDS (Milton Marques) a Coordenadora Nacional de Inclusão Produtiva do MDS (Leslie Ursine) e Valdenira A. Lameiras, também do Ministério, juntamente, com o gerente do Departamento de Economia Solidaria da área de Inclusão Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social-BNDES (Eduardo Carvalho), nas visitas.

Eutália Rodrigues enfatizou que o projeto prevê investimentos na implantação e no fortalecimento de empreendimentos sócioprodutivos coletivos, nas áreas urbanas e rurais, envolvendo um universo de famílias com atuação nas 5 (cinco) Regiões de Integração (do Marajó, Metropolitana, Rio Caetés, Baixo Amazonas e Baixo Tocantins), para potencializar seis cadeias produtivas prioritárias (açaí, pescado, prestação de serviços urbanos, resíduos sólidos, do caranguejo-uçá e produção de bioálcool de amido, com apoio à agricultura familiar), na lógica da economia solidária.

“A meta é beneficiar 11.218 famílias cadastradas no chamado Cadúnico do MDS, com prioridade para as que fazem parte do Programa Bolsa Família”, disse. Entre as cadeias produtivas, a secretária ressaltou a importância de todas elas, como a do açaí, sobretudo, por ser um dos pratos (alimento) principais para a maioria das famílias ribeirinhas do Pará, e também nas cidades. “Para se ter uma idéia 60% dele é consumido apenas na região metropolitana de Belém”, frisou.

O gerente do Departamento de Economia Solidaria da área de Inclusão Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), Eduardo Carvalho, disse que tanto o governo federal como o estadual estão alinhados, no sentido de atender ao público alvo do projeto. “A meta do BNDES é investir em projetos que no futuro possam se autosustentar, garantindo assim, uma vida tranqüila a essas famílias”, destacou.

Eduardo Carvalho avaliou que a Concaves pode ser considerada uma cooperativa fantástica, porque já consegue realizar muitas coisas com poucos recursos. E disse que a Aral ainda necessita construir uma perspectiva de sucesso para alcançar os resultados voltados à coleta seletiva, que possibilitem integrar a população de baixa renda e levar benefícios de inclusão social para trabalho e renda. O grupo ainda participou de oficinas de planejamento com técnicos da Sepaq, Sedect, Seir, Adepará, Sedurb, Ufra, Sema, Segov, Sejudh e o Instituto Saber-ser Amazônia Ribeirinho (Issar), que também participam do projeto.

 

Texto: Ascom-Sedes – PA

Fotos: SECOM – PA /ASCOM SEDES – PA

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