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Roraima discute ações para o fortalecimento de enfrentamento à violência contra mulher

O vice-governador Chico Rodrigues e a secretária estadual do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), Fernanda Aguiar receberam na tarde desta quinta-feira (21), a visita da secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, Aparecida Gonçalves.
Ela veio ao Estado para inauguração da Casa de Acolhimento à Mulher Migrante Vítima de Violência em Pacaraima, que faz parte das apolíticas de defesa da mulher realizadas pelo Governo brasileiro e venezuelano.

Durante o encontro, os representantes discutiram a situação da violência contra a mulher no Brasil e ações para combater esse tipo de crime. Aparecida Gonçalves destacou a preocupação com as áreas de fronteiras, no combate às situações de prostituição, violência e tráfico de mulheres. Ela também avaliou o trabalho desenvolvido no Estado.

“O Governo de Roraima tem desenvolvido um trabalho fundamental e importante na área da assistência social. O resultado a gente tem visto e ouvido da própria população. São ações que chamam a atenção e que geram impactos positivos na promoção social das mulheres”, afirmou.

Mãe Merendeira – O vice-governador Chico Rodrigues apresentou o Mãe Merendeira como um dos programas desenvolvidos no Estado, que promove a valorização das mulheres e o envolvimento da sociedade no ambiente escolar.

“O Mãe Merendeira realmente transformou a vida de 500 mulheres do nosso Estado. Hoje, elas têm um emprego, contribuem financeiramente para o sustento de suas famílias e deixam a merenda escolar ainda mais saborosa. Esse é um programa que está dando certo e que pode servir como referência para o restante do país”, disse o vice-governador.

Segundo dados da Setrabes, o Mãe Merendeira representa a primeira oportunidade profissional para cerca de 90% das mulheres atendidas no programa. Elas recebem mensalmente um salário de R$ 622 e trabalham nas escolas públicas onde os filhos estudam.

Dados – De acordo com a secretária Nacional, a situação da violência contra a mulher no país é alarmante. Segundo ela, a cada 15 segundos uma mulher é vítima de violência no país e o tempo médio que a maioria demora para buscar os serviços da rede de atendimento é de 10 anos. Aparecida Gonçalves também apontou os impactos na economia nacional gerados pelos gastos com as ações de saúde e assistência social às mulheres vitimizadas que chegam a 10% do PIB brasileiro.

Fonte: ASCOM/ SETRABES / SEPHD