No dia 17 de outubro, foi celebrado o Dia Internacional da Erradicação da Pobreza. A data visa a conscientização da sociedade e dos governos do mundo todo a respeito da grande quantidade de seres humanos que ainda estão vivendo na extrema pobreza, expostos à miséria, fome crônica e violência. É um dever de todos os países garantir que seus cidadãos tenham qualidade de vida e dignidade, afinal, a pobreza extrema é considerada um crime contra os Direitos Humanos.
Em 2015, segundo o Banco Mundial, 735 milhões de pessoas viviam abaixo da linha da pobreza, ou seja, com US$ 1,90 ou menos por dia. Isso representava 10% da população mundial à época. Em 2018, havia, no Brasil, 13,5 milhões de pessoas nessas condições, número equivalente à população de Bolívia, Bélgica, Cuba, Grécia e Portugal.
A erradicação da pobreza e o fim da fome fazem parte dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU. Os ODS são uma convocação ao mundo inteiro para colocar fim à pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir paz e prosperidade a todas as pessoas, em todos os lugares.
A Estratégia ODS tem como fim o cumprimento da Agenda 2030. Trata-se de um plano de ação, firmado entre os 193 Estados-membros da ONU, que indica os ODS e mais 169 metas para erradicar a pobreza e proporcionar vida digna para todos, de acordo com a capacidade do planeta.
Você conhece os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)? Confira na imagem abaixo:
Em meio à pandemia de Covid19, a manutenção da renda básica é essencial para garantir segurança de renda à população vulnerável. É fundamental assegurar provisão de demais seguranças socioassistencias, bem como educação, saúde, moradia, segurança alimentar e nutricional, trabalho e emprego, entre outras políticas para as cidades. É preciso reposicionar o Brasil na Agenda 2030. O Fórum Nacional de Secretários(as) de Estado da Assistência Social (FONSEAS) e a coalizão Direitos Valem Mais (movimento pela revogação da Emenda Constitucional nº 95/16) defendem a continuidade da renda básica com o aperfeiçoamento das ferramentas do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), como o cadastro único, propondo a ampliação dos recursos e da abrangência do Bolsa Família, chegando a um total de R$ 230 bilhões anuais.