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Conheça e apoie a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas

Em defesa da vida das mulheres na pandemia! 

Diante do contexto de Pandemia, a Ciência e os Sistemas de Proteção Social ganharam centralidade e importância, para o efetivo enfrentamento das consequências sociais da grave crise.

A pandemia de Covid19 atinge globalmente toda a humanidade, mas afeta especialmente as populações mais vulneráveis e, principalmente, as mulheres e as infâncias. Daí a importância de processos mais colaborativos, maior investimento na produção de  conhecimentos científicos, da pesquisa e da inovação.

O Fonseas apoia as iniciativas e redes que defendem a vida, a ciência, a imunização da população e as políticas públicas, como a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas.

A Rede Brasileira de Mulheres Cientistas reúne cientistas das mais diversas áreas do conhecimento em defesa da vida das mulheres na pandemia, lançada no dia 19 de abril de 2021 por meio de Carta Aberta e já conta com mais de 1.500 assinaturas.


Somos mulheres cientistas brasileiras e, neste momento tão dramático, que afeta inclusive as nossas produções científicas, buscamos atuar em defesa das mulheres a partir de uma perspectiva que busca a atenção a algo praticamente ignorado no debate público: a condição das mulheres brasileiras na pandemia. Há uma ausência completa de políticas públicas voltadas a apoiar as mulheres e meninas neste momento de crise humanitária. – Rede Brasileira de Mulheres Cientistas

Segundo carta publicada no lançamento da Rede, “É preciso exigir que o Estado brasileiro cumpra seu papel. E é preciso que cumpra seu papel a partir de uma perspectiva de gênero, sem o que se torna difícil diagnosticar e construir alternativas capazes de produzir garantias integrais para a vida das mulheres, evitando que o futuro próximo seja de agravamento ainda maior das desigualdades de gênero no país.”

É ressaltado em carta, o perfil das mulheres que mais têm padecido com o cenário de desproteção: mulheres pobres, negras e moradoras de periferias são ainda mais fortemente afetadas pela pandemia, seja em função da própria crise sanitária, seja em decorrência da crise econômica, da suspensão das aulas nas escolas, da intensificação da violência doméstica, da restrição ao acesso a tratamentos de saúde ou a medidas relacionadas à saúde reprodutiva. Isso tudo somado ao racismo, à misoginia e ao sexismo, sempre presentes em suas vidas. Da mesma forma, é importante considerar a situação das mulheres cuja condição de vida é ainda mais afetada pela pandemia em razão da invisibilidade que as afeta, tais como mulheres das águas e florestas, indígenas, quilombolas, ribeirinhas e quebradeiras de coco. Além disso, sabemos que de cada 10 grávidas ou puérperas que morrem em virtude da COVID-19 no mundo, 8 são do Brasil. Este fato denota uma situação de completa vulnerabilidade das mulheres diante de uma pandemia sem controle no país.”

A Rede considera estratégica a implementação de políticas dirigidas às mulheres em torno de seis grandes temas:
– Saúde
– Violência
– Educação
– Assistência social e Segurança alimentar
– Trabalho e emprego
– Moradia e Mobilidade

O objetivo da iniciativa é “queremos com nossa articulação levar essas respostas para o centro do debate público, buscando uma abordagem integrada em torno das necessidades cotidianas das mulheres. Junte-se a nós nestas pautas, em defesa da vida das mulheres na pandemia!”. 

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Sexta-feira (23/04/2021), às 17:30h,  ocorrerá o primeiro webinário para lançamento oficial da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas. A transmissão será feita pelo canal da Rede no YouTube 

Participe, compartilhe e mobilize essa iniciativa!

Mais informações, acesse:

????Site da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas 

????Lista de Cientistas que já assinaram a carta

????Atenção Cientista, Mulher, junte-se a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas e assine a carta

????Participe do Webnário de lançamento da Rede – 23/04/2021 | 17:30, no canal do YouTube da Rede