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Tereza Campello destaca papel das ONGs na erradicação da miséria

 

Ao lado do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e da secretária Extraordinária para Superação da Extrema Pobreza, Ana Fonseca, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome disse haver uma forte convergência entre o plano que está sendo elaborado e as preocupações dos movimentos sociais.

Representantes de organizações não-governamentais (ONGs) e conselheiros de políticas sociais elogiaram nesta segunda-feira (23) o Plano Brasil sem Miséria, apresentado pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, em evento realizado em Brasília. Eles apontaram sugestões e ofereceram seu apoio para a execução da iniciativa. “A rede de organizações não governamentais será importante instrumento para ajudar o Governo Federal a identificar pessoas que ainda estão fora de alcance das políticas públicas”, disse a ministra, destacando o papel que os segmentos sociais vão desempenhar na proposta de superação da extrema pobreza.

Ao lado do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e da secretária Extraordinária para Superação da Extrema Pobreza, Ana Fonseca, Tereza Campello disse haver uma convergência muito grande entre o plano que está sendo elaborado e as preocupações dos movimentos sociais. “As preocupações mostradas com a questão do negro, da área rural, do semiárido, da produção da agricultura familiar já estão sendo consideradas pelo governo”, observou a ministra. Ana Fonseca apresentou o plano também para os conselhos de políticas sociais e de direitos humanos.

Tereza Campello destacou que a idéia que orienta o plano é que a pobreza seja olhada em suas várias dimensões. “O objetivo é chegar a 2014 com elevação de renda e de melhoria das condições de vida dos 16,2 milhões de pessoas que ainda permanecem na extrema pobreza, apesar dos avanços dos últimos anos”, ressaltou a ministra. Ela sinalizou que o Cadastro Único será o grande instrumento de planejamento para o conjunto das ações do setor público. O plano está sendo desenhado sobre três eixos: transferência de renda, acesso a serviços públicos e inclusão produtiva.

Os representantes das ONGs elogiaram a iniciativa e apresentaram sugestões que serão consideradas pelo Governo. “O Plano Brasil sem Miséria talvez seja um dos mais importantes no País para acabar com a desigualdade”, afirmou Alexandre Braga, representante do movimento negro. Os conselheiros também elogiaram a iniciativa e defenderam maior participação dos conselhos na execução do plano. Eles manifestaram preocupação com a questão orçamentária.

O debate sobre o Plano Brasil sem Miséria com os movimentos sociais continua nesta semana. Estão programados diálogos representantes de entidades patronais, sindicatos de trabalhadores e igrejas.

Fonte: ASCOM / MDS

 

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