O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDS), inaugurou um novo complexo de Casas Terapêuticas no Butantã, zona oeste da capital. O evento contou com a presença do vice-governador Felício Ramuth e da secretária da pasta, Andrezza Rosalém.
A nona unidade inaugurada na capital é destinada a homens com transtornos por uso de substâncias psicoativas (TUS), agravados pela situação de rua. O objetivo é melhorar a qualidade de vida, oferecendo moradia e capacitação para a conquista da autonomia.
O vice-governador Felício Ramuth, coordenador da Política Estadual Sobre Drogas, ressaltou o compromisso do governo no combate à dependência química, visando oferecer um tratamento eficaz e humanizado . “Todas as nossas medidas e iniciativas no que se refere a políticas sobre drogas têm fundamentação e acompanhamento científico rigorosos”, afirmou Ramuth. “Nosso objetivo é seguir construindo um estado e uma cidade que acolham as pessoas com transtornos por uso de substâncias, que tanto precisam.”
A secretária de Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém, destacou a relevância da metodologia do programa, “o Estado oferece proteção integral aos indivíduos na fase inicial de acolhimento, com acompanhamento dedicado e um trabalho focado na retomada do convívio social e na reconstrução de cuidados e atenções básicas, muitas vezes perdidos durante o período de vivência nas ruas”. Rosalém também enfatizou a progressão gradual do programa, ressaltando que “a lógica central é a do progresso de cada acolhido, e em paralelo, a construção da auto estima e empoderamento para que tenham condições de avançar rumo à conquista da autonomia”.
O serviço de acolhimento na modalidade Casas Terapêuticas têm uma metodologia inovadora e baseada em evidências científicas que têm o objetivo de romper com a institucionalização, e oferecer um modelo de acolhimento residencial.
Desde o início de 2023, a SEDS já entregou unidades nos distritos da Penha, Lapa, Santana, Vila Mariana, Santo Amaro e Cursino, na capital paulista, e nos municípios de Osasco e Guarulhos.
Também já estão em funcionamento os complexos do Aricanduva na região leste da capital e no município de São José do Rio Preto, sendo uma para o atendimento exclusivo do público feminino e LGBTQIAPN+ e outra para o público masculino, totalizando 13 complexos.
A Casa Terapêutica do Butantã terá o custo anual de funcionamento em torno de R$ 2 milhões e capacidade de até 45 vagas.
