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Quênia quer adotar modelo brasileiro de organização de políticas sociais

 

Integrada por 14 membros de diversas pastas do Quênia, comitiva veio ao Brasil conhecer as políticas públicas de transferência de renda, como o Bolsa Família e o Cadastro Único de Políticas Sociais do Governo Federal, entre outras.

O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Rômulo Paes de Sousa, afirmou nesta segunda-feira (16), a um grupo de altos executivos do governo do Quênia, país da África Oriental, que o sucesso das políticas sociais do Brasil acontece devido a um grande compromisso nacional em torno de um modelo solidário de proteção social. “Desde a promulgação da Constituição Federal em 1998, a sociedade brasileira escolheu conciliar desenvolvimento econômico com proteção social”, disse.

Integrada por 14 membros de diversas pastas do governo queniano, a comitiva veio conhecer as políticas públicas de transferência de renda, como o Bolsa Família, o Cadastro Único de Políticas Sociais do Governo Federal, o sistema de gestão da informação ligado à proteção social, as ações na área de segurança alimentar e nutricional e a construção de sistemas, como o Sistema Único de Assistência Social (Suas). “Temos vários programas em diversos ministérios, mas não temos políticas integradas; precisamos organizá-las”, enfatizou James Nyikal, secretário executivo do Ministério de Gênero, Crianças e Desenvolvimento Social do Quênia.

Também presente à reunião, o secretário executivo adjunto do Ministério do Desenvolvimento Social, Marcelo Cardona, informou que há poucos dias o Brasil passou a conhecer exatamente o tamanho da população que se encontra na linha da extrema pobreza. “São 16,2 milhões de brasileiros que estão desatendidos pelas políticas públicas e que serão impactados pelo plano Brasil sem Miséria”. A iniciativa tem três eixos fundamentais: acesso aos serviços públicos, inclusão produtiva e ampliação da transferência de renda.

Para Michael Ellis, representante do Departamento do Reino Unido para o Desenvolvimento Internacional (Dfid) e parceiro do governo queniano em projetos de cooperação, o Brasil vive um momento especial e está disposto em compartilhar suas experiências. “O Brasil alcançou muito em políticas sociais, como a redução da pobreza e da desigualdade”, destacou Ellis.

A comitiva queniana fica no Brasil até a próxima sexta-feira (20) e deve ter reuniões com representantes dos ministérios da Saúde, Educação e Planejamento, Orçamento e Gestão.

Fonte: ASCOM / MDS

 

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