Com base no princípio que rege a Política de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), que é o de garantir condições de acesso da população a alimentos básicos e de qualidade, em quantidade suficiente para uma existência digna, que o atual Governo do Maranhão decidiu manter e ampliar os serviços ofertados pelos equipamentos sociais implantados na região metropolitana de São Luís. Agora, são mais de 10 mil refeições servidas por dia nos seis restaurantes populares que, este ano, também passaram a ofertar o serviço de jantar.
De acordo com titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes), Neto Evangelista, a Política de Segurança Alimentar é uma ação prioritária da gestão Flávio Dino, por isso todos os projetos voltados para esta área estão sendo executados de forma séria e transparente.
“Ao assumir a gestão da Segurança Alimentar e Nutricional do Maranhão, o nosso foco foi, inicialmente, reverter os altos índices de insegurança alimentar do estado, que chegavam a marca dos 60,9%, segundo dados do IBGE. De forma salutar, o governador Flávio Dino elegeu estas ações como prioritárias e traçamos estratégias pontuais para impactar de forma positiva a garantia da alimentação adequada e saudável para os maranhenses. Por isso, os investimentos do Governo do Estado foram fundamentais para o avanço que conquistamos”, explicou o secretário Neto Evangelista.
Restaurantes Populares
O secretário disse, ainda, que os investimentos na ampliação da quantidade de equipamentos sociais de alimentação representará um crescimento de 600%, já que até o final deste ano, serão instalados 5 novos restaurantes populares, sendo 1 em São Luís e mais 4 nos municípios de Chapadinha, Lago da Pedra, Pedreiras e Zé Doca, além de 30 Cozinhas Comunitárias nos municípios incluídos no Plano de Ações Mais IDH.
A princípio, as unidades de alimentação implantadas tinham como objetivo fundamental o de preparar e comercializar refeições saudáveis, a preços acessíveis, visando garantir a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Com a nova gestão, os restaurantes e cozinhas passaram, também, a ofertar cursos e capacitações para as comunidades onde estão instalados os equipamentos.
Durante todo o ano de 2015 foram ofertados cursos de “Educação Alimentar”, como parte do projeto “Cozinha Brasil”, em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), em que os participantes, entre homens e mulheres, receberam orientações de como manipular corretamente os alimentos e de como preparar receitas utilizando talos, sementes e folhas dos legumes, verduras e frutas, partes que frequentemente são descartadas, dessa forma, estimulando os alunos a aproveitar integralmente os alimentos, otimizando, assim, até a renda familiar.
Já em parceria com o Serviço de Aprendizagem Rural (Senar), a Sasan estendeu o curso de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) às merendeiras responsáveis pela preparação das refeições servidas em escolas públicas do estado. “Nossa meta é formar profissionais qualificados para elaborar e produzir alimentação saudável balanceada, além de conscientizar esses profissionais da importância que eles têm para a promoção da saúde de todos aqueles que fazem suas principais refeições nos restaurantes implantados pelo Governo e administrados pela Sedes.”, destacou Lourvídia.
Também foi realizado do curso “Chefes Mirins”, do qual participaram alunos do ensino fundamental, com idade entre 7 e 8 anos. Sob a coordenação da Sasan, a oficina ‘Chefe Mirim’ repassou às crianças noções básicas de higiene das mãos e formas adequadas manipulação dos alimentos.
PAA Leite
Ainda como parte integrante das ações de Segurança Alimentar e Nutricional, em 2015, o Programa de Aquisição de Alimento (PAA), na modalidade Leite, passou a ser comandado pela Sedes. O Programa tem como principal objetivo propiciar o consumo do leite pelas famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade alimentar e nutricional, além de estimular o fortalecimento da agricultura familiar e a geração de renda no campo, incentivando o desenvolvimento econômico dos municípios participantes.
Com o novo Convênio, firmado com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o Programa vai beneficiar mais de 32 mil famílias maranhenses, com a distribuição de 39,5 milhões de litros de leite por ano e, assim, contribuir com o fortalecimento do setor produtivo local, garantindo a compra e o escoamento do leite dos pequenos agricultores a preços mais justos e promovendo mais desenvolvimento para os maranhenses.
Segundo as normas do MDS, o PAA Leite deverá funcionar da seguinte forma: os estados contratam organizações da agricultura familiar ou laticínios responsáveis por recepcionar, coletar, pasteurizar, embalar e transportar o leite para os pontos de distribuição ou diretamente para as unidades recebedoras. O leite, que pode ser de vaca ou de cabra, deve ser oriundo de produção própria dos agricultores familiares e cumprir com os requisitos de controle de qualidade dispostos nas normas vigentes.
Fonte: Portal da SEDES