Estimular a participação de jovens em atividades esportivas, culturais e de tecnologia para prevenir a violência na capital carioca é o foco do Programa Emergencial de Ações Sociais para o Rio de Janeiro. O investimento total é de R$ 157 milhões.
O programa inclui um pacote de ações nas áreas de justiça, educação, esporte e direitos humanos. Os beneficiários devem estar inseridos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, preferencialmente atendidos pelo Bolsa Família.
A expectativa é atender 50 mil crianças e adolescentes de 6 a 17 anos das áreas do Complexo do Lins de Vasconcelos, Complexo do Alemão, Complexo da Penha, Complexo da Maré, Chapadão/Pedreira, Cidade de Deus e Vila Kennedy, Rocinha, Baixada Fluminense e Complexo do Salgueiro (São Gonçalo).
Os serviços oferecidos em oito unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e de seis unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) serão ampliados. Será reforçado, também, o atendimento nos Centros POP das comunidades atendidas.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, a proposta é focalizar em áreas críticas para reduzir o nível de violência e resgatar a cidadania das comunidades. “Também vamos dar oportunidade aos jovens que estão nessas áreas de risco para mostrar que um outro mundo é possível, fora da violência do crime organizado. Vamos apoiá-los para que possam desenvolver suas potencialidades e construir uma perspectiva de vida melhor”.
O Programa em números
- R$ 157 milhões em investimento
- Total de beneficiários: 50 mil jovens
Quem faz o Programa
- Ministério do Desenvolvimento Social
- Ministério da Defesa
- Ministério do Esporte
- Ministério da Educação
- Ministério da Justiça
- Ministério dos Direitos Humanos
- Ministério da Cultura
- Ministério da Saúde
- Secretaria Nacional da Juventude
Instrumento jurídico
- Decreto: Institui o Programa Emergencial de Ações Sociais para o Rio de Janeiro
Fonte: Ascom/MDS