Com o objetivo de qualificar e garantir a oferta de serviços de qualidade à população no acesso aos programas sociais, 87 entrevistadores do Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) dos municípios tocantinenses participaram de um treinamento de quatro dias, coordenado pela Secretaria de Estado do Trabalho e Assistência Social (Setas). O encontro ocorreu na Escola Fazendária (Egefaz), em Palmas. Segundo a coordenadora estadual do Programa Bolsa Família (PBF), Carmem Vendramini, o treinamento é de extrema importância para os profissionais promoverem troca de informações, soluções de dúvidas e esclarecimentos sobre o serviço.
“Esses treinamentos impactam diretamente na melhoria da qualidade dos serviços destinados aos usuários desses programas. Por isso é preciso que os entrevistadores do programa estejam capacitadas para poderem acompanhar, monitorar, avaliar e promover a oferta de serviços, programas e ações voltadas para benefícios de pessoas em situação de risco”, disse.
O entrevistador do CadÚnico de Ipueiras do Tocantins, Leonilson Neves, avaliou o treinamento como positivo. “Estou atuando na gestão do cadastro há pouco tempo, me considero um leigo sobre os serviços do Programa. Acredito que este treinamento é uma troca de experiência com os outros entrevistadores. Aqui tivemos a oportunidade de sanar todas as nossas dúvidas”, disse.
Do mesmo pensamento, compartilha a entrevistadora da cidade de Porto Alegre, Poliana Silva, que argumentou que o encontro vem ampliar seus conhecimentos sobre o Programa. “Estou encantada com o treinamento, é bem explicativo. Consegui esclarecer minhas dúvidas e estou voltando para meu munícipio com outra bagagem de conhecimento”, explicou. Durante o encontro foram abordadas técnicas de entrevista, a postura do entrevistador, a importância do Cadastro Único, os programas que o usam como base, entre outras informações.
Cadastro Único
O Bolsa Família é apenas um dos programas a que a população de baixa renda pode ter acesso ao se inscrever no Cadastro Único de Programas Sociais. O sistema é porta de entrada para mais de 20 programas sociais. Para se cadastrar, as famílias devem ter renda mensal de até meio salário mínimo (R$ 468,50) por pessoa. O cadastro deve ser feito nas secretarias municipais de assistência social ou nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). A pessoa responsável pela família deve levar o título de eleitor ou o CPF e um documento de cada membro da família.