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Secretário Carlos Martins fala de combate ao preconceito

Durante entrevista à Rádio Metrópole, o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Carlos Martins, falou sobre o combate ao preconceito, fez um balanço das ações da secretaria durante o ano de 2017 e falou sobre o planejamento do trabalho para o ano de 2018. “O preconceito mata. Mata mulheres, o público LGBT, idosos, jovens em vulnerabilidade social. É uma lógica perversa de uma sociedade conservadora e preconceituosa”, disse ele, que também destacou a necessidade de união entre os povos e comentou os estragos nas relações causados pela discriminação e a intolerância.
O secretário citou como exemplo declarações racistas proferidas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que “vivemos um paradoxo”. “O avanço das redes sociais faz com que as coisas fiquem mais claras, mas vivemos uma onda de conservadorismo muito grande. Tudo o que o presidente Donald Trump fala não casa com o século 21. O fundamentalismo religioso faz com que a religião só fale com guetos. Nós temos muitos nichos de mercado. Ser conservador virou oportunidade de ganhar dinheiro e notoriedade”, analisou.
Martins afirmou que 2017 foi um ano importante para a conscientização e pontuou a criação de um espaço para debater o preconceito. “A gente luta e a cada dia aparecem mais crimes contra as mulheres e nós estamos colocando a sociedade a par disso. Quando não existia a divulgação desses crimes, era pior. Além disso, ainda se faz necessário a luta contra o preconceito de gênero, visto claramente no mercado de trabalho, nos processos seletivos e na brusca diferença salarial entre homens e mulheres, que chama-se ‘risco associado ao gênero’, disse.
O secretário ainda frisou a necessidade de se criar um fórum permanente para discutir o preconceito contra as pessoas com deficiência e ao idoso, envolvendo o Ministério Público.
Além disso, Martins destacou as ações da SJDHDS, como a Casa da Diversidade; os Programas Mais Grafite e Passe Livre. Além dos trabalhos desenvolvidos pela Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac) e Neojiba.

Áudio:

 

da Ascom/SJDHDS