Com o objetivo de melhorar a segurança alimentar e nutricional de comunidades quilombolas, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai implantar seis projetos pilotos de Cozinhas Comunitárias em cinco estados. O investimento é de R$ 2,7 milhões. Os estados a abrigar os equipamentos públicos são os que apresentam as maiores concentrações de comunidades remanescentes de quilombos, de acordo com o Programa Brasil Quilombola: Bahia, Maranhão, Minas Gerais (dois municípios), Pará e Pernambuco.
Os contratos já foram assinados com os cinco estados e um município (Francisco Sá). Para cada contrato, o MDS repassou R$ 450 mil. A contrapartida de cada governo local é de R$ 50 mil. No momento atual, os projetos estão em licitação para análise do agente operador, a Caixa Econômica Federal, e posterior início das obras.
As Cozinhas Comunitárias visam fornecer refeições prontas para as famílias e servir de espaço para processamento de alimentos e cursos de capacitação na área de segurança alimentar e nutricional, com foco na inclusão produtiva das famílias.
As comunidades quilombolas a serem contempladas com as Cozinhas Comunitárias são: Lajes dos Negros, em Campo Formoso (BA); Tiningu, em Santarém (PA); Poções, em Francisco Sá (MG); Angico, em Bom Conselho (PE); Gurutuba, em Pai Pedro (MG); e Marudá, em Alcântara (MA).
Parte da rede de equipamentos públicos de alimentação e nutrição, que tem ainda os Bancos de Alimentos e Restaurantes Populares, as Cozinhas Comunitárias integram a rede operacional do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). O objetivo dessas unidades é ampliar a oferta à população de baixa renda de refeições adequadas, a preços acessíveis. A capacidade mínima de produção é de mil refeições diárias nos Restaurantes Populares e de 100 nas Cozinhas Comunitárias.
Com apoio do MDS, já foram criadas, em todo o País, 406 Cozinhas Comunitárias.
Fonte: ASCOM / MDS