A dona de casa Gemima Aires Corado, de 37 anos, não poupa elogios ao falar da filha. Geovana Lucena Corado, de 5 anos, já consegue se comunicar, sorrir e está mais independente. Logo que nasceu, a menina foi diagnosticada com problemas neurológicos que comprometeram seu desenvolvimento psicomotor. Há cinco meses, a família de Geovana foi incluída no Criança Feliz e, com o apoio do programa, a pequena está fazendo grandes progressos.
A família mora em Tocantins e com toda a atenção voltada para os cuidados da menina, a mãe não consegue trabalhar. Os gastos da filha são pagos graças ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), além dos R$ 163 reais recebidos por meio do Bolsa Família. Gemima conta que o Criança Feliz transformou a filha. Agora, ela é uma criança bem desenvolvida, que reage aos estímulos que a visitadora oferece.
“O Criança Feliz tem ajudado bastante na vida da minha filha. Hoje, a gente vê que ela já responde diferente e está entendendo as coisas. É outra criança sabe, bem desenvolvida”, explica.
É para ajudar famílias como a de Gemima que o governo federal criou o Criança Feliz. A estratégia já alcançou 2.017 municípios com visitas domiciliares semanais. O programa que nasceu para colocar em prática os cuidados estabelecidos pelo Marco Legal da Primeira Infância, atualmente atende a mais de 262 mil crianças e gestantes.
O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, afirma que o governo está trabalhando para que mais famílias sejam integradas ao Criança Feliz e comemora os avanços.
“Para que possamos atingir o objetivo de ampliar o programa e chegar a 700 mil crianças acompanhadas até o final deste ano, é fundamental que os municípios façam a adesão. Iniciem um programa que poderá potencialmente mudar o rumo da história de milhares de crianças em todo o país”.
O prazo para os municípios aderirem às ações voltadas para o desenvolvimento infantil integral é até 30 de junho. O termo de aceite está disponível no site do MDS.
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Investimento – A partir de ações intersetoriais, os beneficiários do Criança Feliz contam com atendimentos nas áreas da saúde, assistência social, cultura, educação e de garantia de direitos. Além disso, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) está fechando parcerias com entidades públicas e organismos internacionais para ampliar e aperfeiçoar o programa.
De acordo com a diretora-executiva da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), Miriam Praguita, a marca que o Criança Feliz atingiu é significativa. “É um número muito expressivo. Revela que o programa está crescendo de maneira exponencial e que, de fato, as crianças estão sendo visitadas, atendidas. É muito importante que isso seja realmente uma prioridade para o Estado brasileiro”, enfatiza ela.
da Ascom/MDS