Em Minas Gerais existem 1.504 empreendimentos da economia solidária, com atuação nos segmentos de artesanato, agricultura familiar, alimentação, serviços, confecção, catadores de material reciclável, cultura, cosméticos, crédito e psicultura. Segundo a Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego, o estado responde por 15% do mercado brasileiro de economia solidária.
A Economia Solidária é uma estratégia de estímulo ao comércio de pequenos produtores, que têm a oportunidade de garantir trabalho e renda a partir da exposição e comercialização de seus produtos em feiras livres.
A secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, em parceria com o Conselho Estadual de Economia Solidária e Fórum Mineiro de Economia Solidária, desenvolve e implementa a política pública da área. Entre as ações previstas está a realização de 10 feiras regionais. A primeira já aconteceu no último final de semana (3 e 4 de março), em Ouro Preto, e uma estadual, marcada para os dias 8,9 e 10 de junho, em Belo Horizonte.
Além de incentivar a comercialização direta dos produtos, a feira é espaço de promoção de negócios, fomento, formação e informação, visando à sustentabilidade dos empreendimentos. É uma ação que consolida a política estadual de economia solidária e de enfrentamento à pobreza no campo e de fortalecimento do diálogo com os movimentos sociais.
Serão realizadas feiras em Governador Valadares (17 e 18/03), Passos (31/03 e 1º/04), Paracatu (21 e 22/04), Uberlândia (30/04 e 1º/05), Juiz de Fora (11 e 12/05), Januária (18 e 19/05), João Monlevade (02 e 03/06), Teófilo Otoni (16 e 17/06) e Diamantina (06 e 07/07), além da Feira Estadual de Economia Popular Solidária marcada para os dias 8, 9 e 10 de junho, em Belo Horizonte.
Além do investimento na comercialização, a Sedese deu início ao ciclo de formação de empreendedores com o Seminário de abertura do Projeto de Formação em Economia Popular Solidária, no último sábado (10), em Belo Horizonte.
“O seminário abrirá o Ciclo do Projeto de Formação em Economia Popular Solidária, com temáticas que orientarão as etapas posteriores – oficina de planejamento com os educadores populares, 44 oficinas e o seminário estadual de avaliação”, explica a superintendente de Políticas de Empreendedorismo e Economia Popular Solidária, da Sedese, Léa Braga.
da Ascom/Sedese