Dia 26 de setembro, é uma data marcada por lutas e conquistas, uma vez que no calendário brasileiro comemora-se o Dia Nacional dos Surdos e o Dia Internacional da Linguagem de Sinais. Com a proposta de reafirmar o compromisso de inclusão da comunidade surda, a Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania (Seasic) recebeu nesta manhã uma representação do Instituto Pedagógico de Apoio à Educação do Surdo de Sergipe (Ipaese).
Durante o encontro, a secretária Érica Mitidieri destacou a importância do diálogo e da reflexão sobre os direitos e a questão da empregabilidade das pessoas surdas na sociedade. “A presença da equipe do Ipaese trouxe demandas, e fortalecemos o nosso propósito de uma gestão pública que se preocupa com a inclusão e com o desenvolvimento de potencialidades que todas as pessoas têm, tanto a comunidade surda, como a pessoa com deficiência, para que a gente possa melhorar cada vez mais o futuro de todo sergipano”, declarou a secretária.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2023, em Sergipe, cerca de 279 mil pessoas possuem algum tipo de deficiência. Nesse sentido, a Seasic tem trabalhado na escuta e no acolhimento de demandas dessa parcela da população para desenvolver ações que assegurem o respeito aos seus direitos. Um exemplo é a Central de Língua Brasileira de Sinais (Libras), que, em parceria com o Ipaese, tem disponibilizado a muitos sergipanos intérpretes para auxiliar durante o acesso a serviços e atendimentos e em eventos culturais.
Ainda durante a reunião, a secretária Érica Mitidieri sinalizou que, em março deste ano, recomendou, via ofício, que todos os órgãos públicos estaduais que prestam atendimento ao cidadão providenciem profissionais tradutores e intérpretes de Libras para compor o seu quadro de pessoal. “Nós, do Ipaese, e comunidade surda, aproveitamos o dia do surdo e fizemos uma apresentação dos nossos projetos e demandas em busca de apoio para que possamos avançar cada vez mais na área da saúde, assistência social e geração de emprego. É muito importante que o surdo esteja e ocupe os espaços que eles desejem estar”, afirmou o presidente do IPAESE, Raul Silveira.