A gestão dos oito Restaurantes Cidadão da cidade do Rio de Janeiro, administrados pelo Governo do Estado, vai ser transferida para a Prefeitura do Rio. O acordo foi firmado após reunião do secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, João Marcos Mattos, com a secretária municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação, Clarissa Garotinho, e o presidente da comissão de Orçamento da Alerj, Pedro Fernandes. O governador Luiz Fernando Pezão já havia anunciado o interesse da Prefeitura do Rio em assumir os restaurantes de Bangu, Bonsucesso, Campo Grande, Centro, Irajá, Jacarepaguá, Madureira e Méier. O próximo passo será o envio de uma solicitação para a municipalização dos Restaurantes Cidadão à SEASDH. Atualmente, são servidos nessas unidades 6.750 cafés da manhã e 20.613 refeições.
“A municipalização dos restaurantes na cidade do Rio foi a solução encontrada para continuarmos a atender a população que precisa desse serviço. Diante da crise financeira pela qual passa o Estado, estamos buscando saídas para manter todas as conquistas que essa secretaria já conseguiu”, disse o secretário, que solicitou à Prefeitura, com auxílio da guarda municipal, a proteção do patrimônio dos restaurantes fechados.
Um dos 80 decretos publicados no primeiro dia da nova administração municipal foi a intenção de assumir os restaurantes. A partir de agora, a secretaria municipal tem 60 dias para preparar um estudo de gestão e apresentar para o prefeito Crivella. “Como acabamos de assumir, o orçamento ainda está fechado e deve abrir no inicio de fevereiro. Só depois eu posso abrir os restaurantes. Estamos levando os modelos de convênio que o estado fez com outros municípios e estamos levando para a nossa área jurídica analisar”, afirmou a secretária Clarissa Garotinho.
O custo total dos equipamentos é R$ 29 milhões por ano. A prefeitura também assumirá o café da manhã popular servido em quatro estações de trem (Bangu, Campo Grande, Santa Cruz e Bonsucesso).