Cerca de 120 idosos de grupos da terceira idade mantidos pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano (Sedh), dançaram na manhã desta terça-feira (23) ao ritmo da capoeira no Centro de Lazer Padre Juarez Benício (Cejube), no Colinas do Sul.
A atividade apresentada foi a Capoterapia, a capoeira adaptada para a terceira idade, como modalidade lúdica que propõe tirar as pessoas do sedentarismo. O grupo é de Brasília e desenvolve a atividade desde 1998, realizando apresentações em todo o país.
O capoeirista brasiliense mestre Gilvan, que está no projeto desde o início, ressaltou que uma das diferenças da capoeira tradicional para este método está no ritmo e na intensidade.
“Existe a ginga, movimento tradicional da capoeira e os alunos têm pequenas noções da esquiva, que é o ato de se desviar de um golpe. Porém, não há saltos, nem golpes mais contundentes, que possam expor os idosos a acidentes e lesões”, explicou.
Inclusão – Para o aposentado Francisco Cardoso dos Santos, um dos integrantes do grupo da terceira idade da PBPrev, atividades culturais e a realização de palestras e oficinas para a terceira idade é uma forma de inclusão.
“É preciso que existam mais atividades para os idosos, para que possamos interagir mais. Não temos o poder de decidir muito, mas temos o poder de formar consciência. Porque sempre por trás de um idoso, tem uma família, um neto que escuta o que a gente fala”, destacou.
A coordenadora do grupo de idosos “Vida em Movimento”, Dilene Abrantes, acrescentou que a ideia é que a Capoterapia seja implantada no Cejube como atividade a mais para os idosos.
Ela destaca que toda semana, a Sedh conduz o grupo até o Cejube, onde oferece atividade com psicólogo, assistente social, fisioterapeuta, além de oficinas de arte e atividades com educador físico.