Durante o encontro, demandas como a construção de duas novas escolas e a reforma de outras 13, pavimentação de estradas vicinais, atendimentos de saúde e poços artesianos estiveram na pauta. “Essa é uma forma do Governo prestar contas das suas atividades para a população indígena, que por muito tempo vivia à margem da sociedade e já sofreu bastante com esse vilipêndio. Só a partir das governos Jaques Wagner e Rui Costa os índios foram trazidos para a pauta”, destacou Cezar Lisboa.
Para o coordenador do Mupoiba, Kâhu Pataxó, o diálogo abriu novas possibilidades e já resultou em importantes conquistas, como a criação do Conselho Estadual dos Direitos dos Povos Indígenas do Estado da Bahia (Copiba); uma melhor visibilidade das questões indígenas e conquistas como a PAA Leite e Alimentos – já em andamento em algumas comunidade; a construção de 130 cisternas no município de Banzaê, que também está em andamento, dentre outras.
“Temos avançado, mas há um longo caminho ainda para trilhar e muito coisa para ser feita, mas é inegável que algumas conquistas já foram alcançadas e que conseguimos dar uma maior visibilidade para as questões indígenas”, declarou Kâhu Pataxó.