O dia de combate ao trabalho escravo reforça a importância da agenda em direitos humanos. Dia de sensibilizar a sociedade e agentes públicos, para um problema histórico, relacionado com a colonização e, ainda, não superado, já que são mais de 55 mil pessoas resgatadas desde 1955 do trabalho escravo. O resgate desta situação e a recomposição da dignidade humana reforça a necessidade de mecanismos de fiscalização e políticas públicas.
Uma das pessoas resgatadas do trabalho escravo é a Madalena Gordiano!
Madalena teve sua infância interrompida aos 8 anos, quando foi pedir comida na casa de uma família que a escravizou. Madalena passou 38 anos em condições análogas à escravidão, com jornadas exaustivas, sem condições básicas de trabalho, com seu dinheiro controlado e utilizado para outras finalidades, sem liberdade. Foram 38 anos de angústia e aflição sem que ela pudesse fazer nada, teve seus estudos interrompidos na terceira série e sua liberdade arrancada.
O caso de Madalena poderia ter sido revertido se algum dos vizinhos tivesse denunciado antes, por isso devemos sempre estar atentos/as e entender que essa ainda é uma realidade no Brasil.
A Assistência Social tem um papel muito importante de educação em direitos humanos, de proteção social de pessoas e famílias por meio dos serviços e benefícios. Madalena era uma criança em situação de risco!
Devemos atuar cotidianamente para que não tenhamos mais Madalenas escravizadas. Atuamos por Madalenas livres e em condições de vida dignas e igualitárias! Daí a importância de uma Seguridade Social ampla, de reformas e políticas públicas que reduzam a pobreza e a desigualdade, que promovam e protejam os direitos e garantam dignidade humana!
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