O que parece algo básico atualmente, fazer uma ligação telefônica, agora está mais fácil para os moradores da comunidade quilombola Chácara Buriti, na Capital. Com a instalação do telefone público, desejo antigo dos moradores, realizada na última terça-feira, pela concessionária Oi, as ligações não dependerão mais das oscilações do sinal de celular e poderão ser realizadas a qualquer momento.
Para a líder da comunidade, Lucineia de Jesus, o popular orelhão chega em boa hora. “Para marcarmos uma consulta e ligarmos de celular para telefone fixo ficava complicado. Agora vamos fazer ligação local e economizar”, ressaltou destacando o principal benefício do aparelho para os moradores, que ainda poderão ser beneficiados eventualmente com a internet residencial vindoura da rede telefônica.
“Até estranhamos um pouco quando soubemos que uma das principais reinvindicações da comunidade era o telefone público, mas no fim entendemos por que e sua necessidade”, pontuou o subsecretário da Igualdade Racial e Cidadania, Carlos Versoza, que é da pasta ligada à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), lembrando ainda que a Caixa Postal e o acesso da comunidade pela BR-163 são outros pontos que também estão em debate e devem trazer ainda mais melhorias para o comunidade.
Chácara Buriti – Margeando a BR-163, próxima ao distrito de Anhanduí, a Comunidade Chácara Buriti, existe há 86 anos, mas somente em 2005 recebeu a certificação da Fundação Palmares de seus 43 hectares, conforme a presidente da associação. A atividade agrícola é predominante, com o plantio de alface, repolho, cebolinha e legumes que são vendidos para supermercados e uma pequena parte para a merenda escolar.
Fonte: Assessoria da Sedhast/ Texto: Leomar Alves Rosa/Foto: divulgação