A empregabilidade para as pessoas com deficiência (PcD) é uma pauta relevante para a Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania (Seasic), que apoia eventos como o Workshop de Inclusão Produtiva para as Pessoas com Deficiência, que visa conscientizar as pessoas sobre a importância da inclusão nas contratações. Nesse sentido, o evento realizado na sede da Superintendência do Trabalho e Emprego em Sergipe, reuniu representantes do setor empresarial e PcDs para participar desse debate.
Na oportunidade, instituições como a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem), o Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência e Altas Habilidades, Conselho Municipal em Defesa das Pessoas com Deficiência, Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), Ministério Público do Trabalho (MPT), Fecomércio, Universidade Federal de Sergipe (UFS), Instituto Federal de Sergipe (IFS), projeto Incluzoom e Instituto Iluminar estiveram presentes para contribuir com o diálogo.
O presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência e Altas Habilidades, Antônio Luiz, destacou a relevância de termos este momento no estado de Sergipe. “Estatisticamente, somos 12,1% da população sergipana e uma população economicamente ativa, que pode gerar emprego, renda e consumir. Portanto, estamos dentro do estrato social como protagonistas e não apenas como pessoas com deficiência”, aponta.
Além disso, o presidente enfatiza a importância da conscientização. “O segmento empresarial precisa reconhecer que nós somos clientes e trabalhadores e devem dar oportunidade às pessoas com deficiência na qualidade de funcionário, de trabalhador, assim como dar oportunidade a qualquer outro cidadão sem deficiência”, conclui.
De acordo com a coordenadora de Políticas Públicas em Defesa da Pessoa com Deficiência da Seasic, Suellen Grazielle, é um momento de mostrar para os empresários que ser PcD é ser produtivo. “Este é um evento que mostra a importância da inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. Além do sistema de cotas, a pessoa com deficiência é produtiva, ela estuda, ela é capaz de estar em qualquer espaço da sociedade”, aponta.
