A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) lançará, até o fim deste ano, o Programa Agentes da Cidadania. A iniciativa tem como objetivo combater a vulnerabilidade social com foco no empoderamento feminino. A iniciativa é voltada para mulheres em situação de pobreza e extrema pobreza do Distrito Federal. Elas serão público-alvo do trabalho social com indivíduos e famílias de seus territórios, desenvolvido pelas unidades de assistência social.
Durante a participação no programa, as participantes receberão uma bolsa mensal no valor de R$ 300 por até 12 meses. Os servidores da pasta já foram capacitados para que possam implantar o programa em suas unidades nas regiões. “Inicialmente, teremos 120 vagas conduzidas pelas unidades socioassistenciais”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.
Sobre as unidades, a gestora se refere aos centros de Referência de Assistência Social (Cras), de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e de Convivência.
O Programa Agentes da Cidadania é uma ação da Política Pública de Assistência Social, que atende às particularidades sociais do Distrito Federal com o objetivo principal de contribuir para o enfrentamento à pobreza, às situações de violações de direitos e à violência contra mulheres, de suas famílias e comunidades.
Entenda o programa
Dentro do escopo que instituiu o Plano DF Social, em síntese, o programa consiste no atendimento sistemático de mulheres pelo período de 12 meses. A iniciativa será desenvolvida por meio da participação em grupo de trabalho social com intervenções específicas, desenvolvidas de forma contínua pelo período de 12 meses, com 24 encontros. Ao longo desses compromissos, as participantes percorrerão dois percursos em formatos de oficinas: socioassistencial e formativo.
O percurso socioassistencial ocorre por meio de intervenções técnicas particularizadas para as participantes atingirem as condições mínimas necessárias que lhes garantam um patamar protetivo ao ter asseguradas as circunstâncias dignas de provisão material, bem-estar e acesso a direitos sociais.
Já o percurso formativo é realizado por meio de oficinas que visam favorecer o processo de autonomia das participantes, a partir das suas perspectivas de vida, enfatizando a importância de uma consciência crítica e fortalecendo a participação social delas nos territórios.
“Pretendemos, com essas intervenções, alicerçar as ações realizadas com famílias e indivíduos que vêm sendo atendidos nos serviços para firmar um acompanhamento sistemático e multidimensional, que culmina na garantia de entregas que gerem impactos reais e resultados efetivos nas condições sociais das participantes”, finaliza Ana Paula Marra.