Em parceria com a Superintendência dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SUDEF), órgão vinculado à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), a Diretoria de Espaços Culturais (DEC), do Teatro Xisto Bahia, desenvolve o projeto “Xisto Acessível em Processo”, que tem dialogado sobre reformas e adequação de camarins e do tablado da sala Carlos Moraes, investimentos em equipamentos de audiodescrição, além da proposta de criação da Comissão Permanente de Acessibilidade em Cultura. Esse trabalho, foi apresentado na tarde de quinta-feira (18),na Faculdade de Comunicação (Facom), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), durante o evento “Acessibilidade Cultural em Cena”, que discutiu políticas culturais para pessoas com deficiência (PCD) nos espaços de teatro de Salvador.
Como passo inicial para as adequações do espaço, a SUDEF disponibilizou dois arquitetos para estudarem e avaliarem todas as dependências do teatro para torná-lo acessível as PCD, conforme explicou a gestora do Xisto, Ninfa Cunha, que é também produtora cultural e dançarina-intérprete. Nifa também falou da importância em pactuar ações para garantir os direitos de todas as pessoas com qualquer tipo de deficiência, sendo elas visual, física, auditiva ou intelectual. “ Queremos sair da invisibilidade, nos tornarmos protagonistas na arte e na cultura. O Xisto é referência em acessibilidade, isto porque estamos construindo laços com representações governamentais que são atuantes e sensíveis com a nossa causa, a exemplo da SJDHDS e da SECULT”, disse Ninfa.
O evento foi mediado pelo professor da Facom, Leonardo Costa e, contou, também, com a presença do coordenador da Associação para Inclusão à Arte, Cultura e Comunicação (ARCCA) Ednilson Sacramento, além da participação via hangout, da especialista em políticas culturais, diversidade cultural e direitos culturais, Giuliana Kauark. Uma realização do Centro de Comunicação, Democracia e Cidadania (CCDC), com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (PROEXT UFB)
da Ascom/SJDHDS