Restaurante Comunitário Prato Cheio, inaugurado há um ano e 10 meses, no bairro Tancredo Neves, também alimenta a economia local por utilizar produtos da agricultura familiar. E a parte visível da função social, que é oferecer refeição de boa qualidade por apenas R$ 1, continua sendo cumprida, segundo avaliação do governador Confúcio Moura.
Confúcio visitou o restaurante, entrou na fila e serviu-se com salada e pirão de peixe. Estava acompanhado da secretária de estado da Assistência e do Desenvolvimento Social Marionete Sana e da secretária-adjunta Vilma Santos, além do secretário especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Juvenal Araújo.
Dos usuários do Prato Cheio, o governador ouviu elogios pela iniciativa. Não faltou quem fizesse sugestões. Construir outra unidade para atender os bairros da zona sul da capital, por exemplo.
Mas o que os frequentadores mais pediram foi que o almoço mais barato do Brasil seja oferecido também aos sábados, domingos e feriados.
Confúcio ouviu atentamente e argumentou que alguns ajustes jurídicos precisam ser feitos para alterar os valores gastos diariamente. “Vamos verificar a legalidade para fazer esta alteração”, respondeu aos interlocutores.
VANTAGENS
“O restaurante atende dentro da nossa expectativa. A primeira é ter a refeição a mais barata do Brasil: R$ 1”, disse o governador, para quem há mais vantagens proporcionadas pelo Prato Cheio. Ele citou o fato das mercadorias utilizadas serem originárias da agricultura familiar.
“O arroz, o feijão, o peixe, a farinha, a banana, tudo vem dos pequenos produtores. Assim realimentamos a economia”, disse sobre a relevância do estabelecimento.
Qualquer pessoa pode ser cadastrar para comprar a refeição. Mas só adquire o tíquete quem traz o documento de identificação.
As filas começam a se formar no restaurante Prato Cheio por volta das 11h. E lá estão famílias inteiras. Alunos voltam da escola e fazem as refeições antes de voltar para casa. Os comerciários formam outro grupo que se encontra diariamente. Muitos trabalham nas proximidades e não querem perder muito tempo retornando para casa.
da Ascom/SEAS