Duas chamadas para prestação de assistência técnica e extensão rural foram publicadas esta semana pelo MDA, destinando mais de R$ 29 milhões para estados do Nordeste e Minas Gerais, com preferência para projetos que dão espaço para trabalho feminino.
As chamadas públicas para prestação de assistência técnica e extensão rural (Ater), ação que faz parte do Plano Brasil Sem Miséria, destaca atenção especial às mulheres. A chamada de Ater traz a obrigatoriedade de no mínimo 30% de participação feminina nas reuniões onde haverá orientações técnicas. Desenvolvida pela Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a medida visa à inclusão produtiva e social dos agricultores familiares.
Para facilitar a vida de muitas mulheres, durante as atividades coletivas e capacitações, as empresas terão que oferecer recreação infantil. Além disso, um dos critérios de seleção é a composição das equipes técnicas multidisciplinares que desenvolverão essas atividades. A empresa que apresentar equipes com maior número de mulheres recebe mais pontos nesse critério de seleção.
O diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do MDA, Argileu Martins da Silva, destaca que a participação das mulheres é importante para o plano. “A mulher desempenha papel importante no campo. Além disso, ela já é responsável pelo Bolsa Família. Então, queremos que ela continue fazendo a articulação e permitindo melhor efetividade ao plano.”
Chamadas – Foram publicadas duas chamadas públicas para prestação de assistência técnica e extensão rural. A primeira destina R$ 12,8 milhões para o atendimento a 10 mil famílias do Semiárido, situadas nos Territórios da Cidadania Irecê e Velho Chico, na Bahia, e Serra Geral, em Minas Gerais. Na segunda, são R$ 16,5 milhões para outras 15.040 famílias de 131 municípios de oito estados do Nordeste (Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).
A relação das famílias beneficiadas será apresentada pelo MDA e pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) na assinatura do contrato. O atendimento às famílias selecionadas começará em novembro e será feito ao longo de 17 meses, por equipes técnicas multidisciplinares compostas por 11 pessoas (um coordenador e dez técnicos).
Fonte: ASCOM / MDS