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Ações de inclusão produtiva da Bahia fortalecem Brasil Sem Miséria

 

Programa Vida Melhor, do governo baiano, foi lançado na última sexta-feira (05), em Salvador, com a presença da presidenta Dilma Rousseff e da ministra Tereza Campello, do MDS.

O governo da Bahia lançou o programa Vida Melhor, que tem como principal meta promover a inclusão socioprodutiva da população pobre do estado. Dos 16 milhões de pessoas extremamente pobres do Brasil – com renda per capita de até R$ 70 por mês –, 2,4 milhões estão na Bahia, que concentra o maior número de pessoas com renda abaixo da linha da pobreza no País.

O Vida Melhor tem previsão de investir R$ 1,2 bilhão em inclusão produtiva no meio rural e urbano até 2015. O programa prevê ações de apoio ao empreendedorismo, à comercialização da produção e à inserção no mercado formal.

Segundo destacou o governador Jaques Wagner, o programa estadual visa a progressão social da população pobre da Bahia. “Não seremos um país desenvolvido enquanto persistir a pobreza”, disse. Ele afirmou que o Vida Melhor será integrado a outras ações para melhorar a vida das pessoas em situação de extrema pobreza, como acesso a serviços públicos, políticas de segurança alimentar, habitação e saneamento, entre outras.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que participou do lançamento em Salvador, parabenizou o governo baiano pela iniciativa articulada ao Plano Brasil Sem Miséria. Ela destacou que o Brasil vive um momento de crescimento sustentado e que a população extremamente pobre precisa “desfrutar do Brasil cheio de oportunidades”. A inclusão produtiva da população extremamente pobre é um dos eixos do Brasil Sem Miséria, além da transferência de renda e da ampliação do acesso a serviços públicos como saúde, educação, água e energia elétrica.

Campello destacou que as ações do Brasil Sem Miséria já estão em execução, muitas naquele estado. “Já lançamos editais do Água para Todos na Bahia, assim como para a contratação de técnicos que vão assistir os agricultores familiares extremamente pobres. São ações estratégicas para a inclusão produtiva dos agricultores pobres do estado”, apontou.

A ministra também destacou ações do plano em apoio à comercialização da produção dos agricultores familiares, tanto pelo setor público – por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) –, como pelo privado. A ministra concluiu que o enfrentamento da pobreza é tarefa de todos e que o apoio dos estados e municípios é essencial para a superação da miséria.

Distribuição de renda – Também presente ao evento, a presidenta Dilma Rousseff destacou que o Brasil cresce de forma sustentável porque distribuiu renda. “Retiramos uma Argentina da pobreza, mas ainda temos um Chile na miséria”. Para Dilma, é dever do Estado brasileiro alcançar e assistir essa população. O Brasil Sem Miséria e o Vida Melhor vão atender a população extremamente pobre, dando a elas mais oportunidades. “Quando as pessoas têm oportunidades, elas revelam seus talentos”, afirmou.

A presidenta também destacou que o programa Água para Todos, que integra o Brasil Sem Miséria, vai atender 750 mil famílias pobres, especialmente na região do Semiárido. “Assim como o Luz para Todos, agora vamos levar água para essa população”, apontou.

Conheça o Vida Melhor – O público prioritário do Vida Melhor será formado por pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais, pertencentes a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo, na faixa etária de 18 a 60 anos.

O projeto vai atender 110 mil famílias na área urbana, empreendedores individuais e familiares, empreendimentos coletivos da economia popular e solidária, e 280 mil famílias na área rural (ligadas a atividades agrícolas). Além desse público, serão contemplados, na área urbana, pelo programa Bom Trabalho, 260 mil trabalhadores (inserção e reinserção no mercado formal). Outros 150 mil serão qualificados.

Fonte: Ascom / MDS

 

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