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Pesquisas para qualificar políticas públicas precisam ser fortalecidas, diz Ministro

O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, defendeu nesta segunda-feira (9), em Porto Alegre (RS), o fortalecimento de pesquisas que forneçam subsídios ao poder público para a execução de programas como o Criança Feliz. Foi durante evento realizado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) em apoio ao Hospital São Lucas, que é referência em atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o Criança Feliz é voltado à promoção da primeira infância entre as famílias de baixa renda.

No encontro, o ministro também destacou a relevância do Instituto do Cérebro (Inscer/PUCRS) para a capacitação de pesquisadores. A unidade atende pacientes com doenças neurodegenerativas e lesões cerebrais. “O Instituto do Cérebro concentra especialistas de ponta e é hoje o maior centro de neuroimagem da América Latina. Nós pretendemos utilizar o conhecimento aqui produzido para fazer nossa base de pesquisa em relação às políticas de primeira infância e o impacto que elas podem ter no Brasil”, afirmou.

O reitor em exercício, diretor do Instituto do Cérebro e colaborador do Criança Feliz, professor doutor Jaderson Costa da Costa, lembrou que o envolvimento social está entre as missões da universidade, por isso a importância de executar trabalhos em parceria com o poder público. “Quando nós falamos em primeira infância, por exemplo, nós entendemos que ela precisa ser tratada, acompanhada e estimulada. Este trabalho é baseado em evidências que vêm da pesquisa, como as realizadas pelo Instituto do Cérebro. São essas evidências que suportam a criação de políticas públicas”, acrescentou.

O encontro em Porto Alegre contou com a presença de deputados e senadores. Na ocasião, também foram discutidas iniciativas para a promoção da saúde no Estado.

Primeira Infância – Com foco na visitação domiciliar, o Criança Feliz integra ações nas áreas da saúde, assistência social, cultura, educação e garantia de direitos, a fim de promover o desenvolvimento infantil integral. Os beneficiários do Bolsa Família são acompanhados desde a gestação até os 3 anos. Para quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o atendimento ocorre até os 6 anos. Em todo o país, 2.615 municípios aderiram ao programa e a visitação domiciliar já ocorre em 764 cidades. Até 2018, o governo federal pretende atender cerca de 4 milhões de crianças.

 

da Ascom/MDS