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“Brasil Sem Miséria é construção coletiva”, diz a ministra Tereza Campello

Teleconferência de mobilização do plano de superação da extrema pobreza teve a participação de gestores de todo o País. Durante o programa, a ministra Tereza Campello conclamou técnicos municipais, estaduais e a sociedade civil para participar das ações do plano: “Vamos construir uma força tarefa para, em quatro anos, construir o Brasil sem extrema pobreza”.

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, conclamou ontem (8) técnicos municipais, estaduais e a sociedade civil a participarem das ações do plano para a superação da extrema pobreza, durante abertura da teleconferência de mobilização do Brasil Sem Miséria, que teve a participação de gestores de todo o País. “Vamos construir uma força tarefa para, em quatro anos, construir o Brasil sem extrema pobreza”, disse a ministra.

Segundo Tereza Campello, é necessário a participação dos municípios, dos gestores do Bolsa Família, técnicos da área de educação, agentes comunitários de saúde, prefeitos e governadores. “A participação de todos é importante. Esse é um plano que não é estático, mas de construção coletiva de todos os gestores públicos”, observou.

A ministra lembrou as conquistas do Governo Lula, como a retirada de 28 milhões de pessoas da pobreza e a inserção de 40 milhões na classe média. “É um Brasil que cresce, mas ainda tem 16,2 milhões de brasileiros na extrema pobreza (renda mensal por pessoa de R$ 70). Eles não vão deixar essa situação naturalmente. É preciso que o Estado localize essas pessoas. A ideia é que o Estado vá atrás dessa pobreza e leve a esse cidadão oportunidade, saúde, educação. É importante que o trabalho seja conjunto com União, estados e municípios, além de instituições privadas”, enfatizou.

O plano olha cada uma das regiões de forma diferenciada. “Temos situações completamente diferentes e queremos olhar para as diferenças e garantir que essa parcela da população tenha oportunidades. No total de brasileiros extremamente pobres, um em cada quatro se encontra no campo”, acrescentou a ministra, destacando as ações para a área rural: ação forte de assistência técnica pelo semiárido; distribuição de sementes; insumos e água para todos; ampliação da compra de produtos da agricultura familiar pelas instituições públicas e pela iniciativa privada.

Trabalho conjunto – A ministra disse que a teleconferência, realizada nesta segunda-feira, abre espaço para trabalho conjunto e que cada prefeitura, a partir de agora, faça a mesma discussão sobre extrema pobreza em sua região. “A primeira ação é buscar aquelas famílias que podem ser atendidas pelo Bolsa Família e ainda estão fora do programa. O sucesso do programa de transferência de renda tem a ver com esse casamento, essa parceria com os municípios”, completou.

O objetivo do Brasil Sem Miséria é garantir que o conjunto dos programas federais chegue aos municípios. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) coloca os dados de extrema pobreza de cada município à disposição dos gestores. A ministra anunciou que o MDS está reorganizando as estimativas de atendimento do Bolsa Família pelos municípios e que, a partir de setembro, os novos dados deverão estar disponíveis. Ela solicitou, ainda, que os gestores municipais precisam acessar o Cadastro Único e atualizar seus dados para que as pessoas tenham suas carências identificadas. “A finalidade do plano é fazer com que o Brasil cheio de carência encontre com o Brasil cheio de oportunidades”, resumiu a ministra.

A participação da presidenta Dilma Roussef ocorreu por meio de um vídeo. A presidenta disse ser verdade que houve redução da desigualdade, mas que era imprescindível a inclusão desses brasileiros. “Sem eles, nosso futuro estaria irremediavelmente comprometido”, afirmou. Segundo a presidenta, a inclusão de brasileiros foi mais que uma defesa concreta de direitos humanos: se transformou numa imensa força para desenvolvimento do País; ampliou o mercado interno e tornou o Brasil mais sustentável.

Fonte: ASCOM / MDS

 

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